Após manifestações de filiados do PSDB e do Cidadania que desejam vê-lo no comando da federação entre os dois partidos em Sergipe, o vereador Ricardo Marques (Cidadania) agradeceu o reconhecimento dos colegas e disse estar pronto para dialogar com o grupo, caso haja formalização do convite pelas lideranças dos partidos. Ele ainda comentou sobre a liderança do deputado estadual Georgeo Passos e seu desejo de fortalecer a federação.
“Fico feliz em ser citado e lembrado pelo grupo. É resultado do trabalho que tenho feito nas ruas com muito comprometimento. Se as lideranças do PSDB e do Cidadania chegarem a um entendimento de que meu nome tem condições de ajudar a federação, colaborando com o crescimento do grupo, estou à disposição”, comentou o vereador. “Eu gostaria que Georgeo Passos fosse o presidente da federação”, disse. Questionado durante entrevista na edição do meio-dia do Jornal da Rio se estaria buscando a presidência do PSDB em Sergipe, Ricardo Marques destacou: “Precisamos fortalecer a federação mas o momento é de diálogo para definir o melhor para o grupo, sempre respeitando a legislação eleitoral”.
“Eu estou no Cidadania, para ir para o PSDB precisaria de um acordo dos partidos e do meu grupo”, ressaltou o vereador aracajuano. _”Os filiados do PSDB são muito ligados hoje aos do Cidadania e querem que eu vá para lá, tenho recebido várias mensagens de filiados. Hoje sou do Cidadania e temos uma federação. E se com a liderança do nosso deputado Georgeo Passos houver um consenso para a gente equilibrar isso, entre o Cidadania e o PSDB, para fortalecer a federação, eu iria com a maior satisfação. Lembrando que os dois partidos são irmãos e têm pensamentos parecidos”, explica.
“É para ajudar o grupo. Nós somos um grupo e não podemos ficar enfraquecidos”, enfatizou Ricardo. A federação PSDB Cidadania foi homologada pela justiça eleitoral (TSE) em maio do ano passado por um período de 4 anos e permanecerá vigente até pelo menos 2026 caso não haja desejo dos partidos em renová-la. Até lá todas decisões de ambos os partidos serão tomadas em grupo, inclusive sobre as eleições de 2024.
E o principal receio dos filiados do Cidadania e do PSDB em Sergipe é que após a saída do senador Alessandro Vieira, que migrou para o MDB, o comando do partido dos tucanos no estado caia em “mãos estranhas” e prejudique as articulações para as eleições do próximo ano, principalmente na capital. Ou ainda, entre os psdbistas, que haja ingerência por parte do senador mdbista no partido ou na federação.
Assessoria