A busca por uma vida equilibrada entre saúde, trabalho, família e o lar é um desafio constante para as mulheres. Atividades físicas regulares, boa alimentação e espaço para lazer compõem a qualidade do tempo, algo que tem sido discutido amplamente na sociedade, é o indicativo de êxito na vida de quem precisa conciliar diversas atividades diárias, além dos fatores internos e externos.
A fórmula exata ainda não existe, porém há alguns mecanismos de conduta que buscam minimizar a sobrecarga física e mental das mulheres ao longo da trajetória intensa de suas rotinas. Para a médica infectologista Dra. Mariela Cometki, dedicar-se ao autocuidado é uma forma de prevenir doenças e promover o aumento da imunidade, de forma a priorizar a sua saúde para que ela não seja negligenciada e a sobrecarga emocional atue diretamente em seus corpos.
“Encontrar momento para dedicar-se ao autocuidado nesse panorama exaustivo, onde as mulheres exercem inúmeras atividades e responsabilidades dentro e fora de casa é mais do que essencial. Olhar para dentro e se priorizar pode trazer culpa e sensação de egoísmo. Conhecer a rotina, identificar as possibilidades e organizar e dividir tarefas torna isso possível, mas sozinha muitas vezes ela não consegue ter essa clareza. É por isso que eu busco dialogar sobre isso com as minhas pacientes em consultas e conversas”, afirmou a médica.
A jornalista Díjna Torres, desabafou sobre os desafios de conciliar o trabalho, a saúde e a maternidade e como o autocuidado tem sido fundamental para sair de uma situação de estresse. “Eu estava vivendo no automático e aí a minha saúde foi para o espaço. Precisei adoecer para reconhecer que precisava de uma pausa e voltar a fazer atividades que eu gosto. A pressão para dar conta de tudo acaba nos afetando de maneira perversa e é preciso que a gente priorize sempre a nossa saúde de modo geral, pois sem ela, não conseguimos dar conta de mais nada”, pontuou.
Segundo a médica infectologista Dra. Mariela Comekti, existem fatores que contribuem diretamente para afetar o sistema imunológico e a saúde das mulheres. “A ausência de hobbies, tempo para passeios, cuidado com saúde íntima e atividades físicas podem contribuir para uma vida frustrada. O sofrimento mental de não ter tempo para o autocuidado é muito frustrante. Por isso a necessidade de fazer com que as mulheres percebam a necessidade de se autocuidar, para que, assim, ela também esteja bem para cuidar do seu entorno”, explicou.
A especialista recomenda que as mulheres busquem as suas rotinas para que possam inserir, de maneira gradativa, hábitos importantes para o autocuidado e, consequentemente, fortalecimento da imunidade. “É preciso ressaltar que quando falamos em autocuidado, não nos referimos apenas aquelas questões estéticas, como estar bem vestida e maquiada, mas a situações como ter tempo para um hobby e fazer coisas que goste, que deixem a mulher leve e feliz. Por último e não menos importante, é preciso que a mulher se organize para manter o seu check-up médico em dia, ter acompanhamento profissional, e monitorar e cuidar da sua saúde íntima”, finalizou.
Assessoria de imprensa